uma das coisas boas que o Facebook tem é poder-mos encontrar e/ou reencontrar pessoas que, por várias razões, deixamos de ter um contacto mais assíduo, mas nem tudo é um mar de rosas.
normalmente a imagem que temos deles, e eles a nossa, é a dos tempos de escola, coisa para ter sido já no século passado ou á uns, no meu caso muitos, quilos atrás.
são sempre momentos agradáveis, não só porque nos rimos e brincamos com o "estado" de cada um, mas principalmente porque revemos pessoas agradáveis que cresceram connosco e que, normalmente, estão no nosso "ritmo" com as mesmas preocupações e problemas.
a mim o que me chateia é que o dito "estado" é sempre bem melhor nelas do que em nós, chega mesmo a parecer, em alguns casos, que as "alterações" foram para melhor o que ainda nos deixa com pior humor.
mas, como costumo dizer, se o vamos fazer então que seja bem feito e com estilo.
vejamos :
- Estava sentada na sala de espera para o dentista, quando observei o diploma que estava exposto na parede.
Estava escrito o seu nome e, de repente, recordei-me de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome.
Era da minha turma do Liceu, uns 30 anos atrás, e eu perguntei-me: poderia ser o mesmo rapaz por quem eu tinha me apaixonado à época?
Quando entrei na sala, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, gordo, com um rosto marcado, profundamente enrugado... era demasiadamente velho para ter sido a minha paixão secreta.
Depois de ele ter examinado o meu dente, perguntei-lhe se ele tinha estudado no Colégio...
- Sim, respondeu-me.
- Quando se formou?, perguntei.
- 1965. Por que pergunta?, respondeu.
- É que... bem... o senhor era da minha turma!, exclamei eu.
E então, este velho horrível, cretino, careca, barrigudo, flácido, filho de uma pu*a, lazarento perguntou-me:
- A Sra. era professora de quê?
feliz dia
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