Pois é, lá diz o ditado :
"apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo...",
mas ao que parece vai ser alterado para :
"apanha-se mais depressa um mentiroso, desde que se queira apanhar, que um coxo"...
é que nos tempos que correm não basta ser nem parecer
e situações idênticas/parecidas têm desfechos diferentes
sem que consigamos entender o porquê,
ou, se calhar entendemos mas...
vejamos, por exemplo, esta situação :
Um jovem advogado, recém-formado, montou um luxuoso escritório num prédio de alto padrão, e colocou na porta uma placa dourada:
'Dr. António Soares - Especialista em Direito Tributário'.
No 1º dia de trabalho, chegou bem cedo, vestindo o seu melhor fato, sentou-se atrás de sua secretaria, e ficou a aguardar o primeiro cliente.
Meia hora depois batem à porta.
Ele pede para a pessoa entrar e sentar-se, rapidamente pega no telefone e começa a simular uma conversa:
- Mas é claro, Sr. Mendonça, pode ficar tranquilo! Nós vamos ganhar a causa! O juiz já deu parecer favorável!
...
- Sei, sei
...
- Como? Ah, os meus honorários? Não se preocupe! O senhor pode pagar os outros 50 mil na semana que vem!
...
- É claro!
...
- Sem problema!
...
- O senhor dá-me licença que eu tenho um outro cliente.
...
- Obrigado
...
- Um abraço!
- Bom dia, o que o senhor deseja?
- Eu vim instalar o telefone...
e agora pergunto eu se será assim tão estranho este género de "conversa"?
feliz dia e semana
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